Atuando com Letras

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Hoje um texto a respeito de meu asilo mental.,no Rio de Janeiro, a procura de um pouco mais de inspiração, e auto-entendimento. O texto não é novo, mas representa um pouco do presente aqui constante. Abraço

Ausência

Silêncio pensante
Às vezes,
Alucinante
Às vezes certo
Às vezes errado
Às vezes,
Só silêncio.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Da Hipocrisia 

Reviro-me
Corro
Desvio
Cubro
Descubro

Escondo
Fujo
Discuto
Finjo...
Escuto

Não há jeito.
Retorço-me em busca do fim,
Mas sempre retornas a mim

Vejo-me louco
Vejo-me são
Vejo-me santo
Vejo-me só

Vejo-me.
Cercado de tua maré
Vejo-te
Cercando-me, roubando-me a fé
Não há como fugir
Há como tentar,

Ficar em pé.

sábado, 20 de julho de 2013

Em homenagem ao dia do amigo:


Ter um amigo é: ter um músculo que nunca falha; uma muleta que nunca quebra; um ombro que nunca cansa; uma consciência que não descansa. Alguém que briga e "desbriga", concorda e "desconcorda" e, apesar de tudo, não solta a corda. Que te carrega e te dá uns murros, te coloca contra o muro, te abençoa e amaldiçoa. Que erra porque é humano, mas no fundo sempre te apóia. É o irmão que não tem o mesmo sangue, mas o mesmo coração. Que chora e dá risada, te apóia até na hora errada. É torcedor do time rival, que nesse momento "fecha o pau", mas depois te encontra pra comemorar, por pior que seja o tal. É enfim, as folhas, os parágrafos, os capítulos de descrições e vivências inacabáveis que um dia um gênio resumiu em uma só palavra: amigo.

Feliz dia do amigo a todos, e um grande abraço.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Eis o segundo...

Pra lá de Santarém


Impulsivo?
Inexpressível
Desprezível
O contrário, não é plausível

Romantismo?
Desnecessário
Obituário, da própria ocasiao

Do presente
Vivo agente
Do futuro
Vive a gente

Sempre no afora,
Nunca no agora

Sempre no muro
De um lado, o medo
Do outro, também
A tua alegria?

Teu medo mandou ao além.
Peço desculpas pelo afastamento do blog nas últimas duas semanas, e reafirmo que infelizmente essa sucedeu-se novamente em função do vestibular, do qual para minha tristeza ainda me vejo escravo. Porém, para minha alegria tenho ao menos leitores que gostam do que escrevo, imagino eu, e tenho o maior prazer de compartilhar com vocês algumas das letrinhas que costumo juntar.
Pois muito bem, vamos as nossas poesias dessas duas semanas. A primeira é uma homenagem/história a uma amiga minha minha Bruna Mocellin, já a segunda uma composição que achei novamente momentânea, espero que gostem. E antes do fim, deixo aqui um abraço ao grande amigo Felipe Sempe, como prometido.

Ignorância e Preconceito 


Embora sejam dois
Creio, não passam do mesmo conceito
Uma garota apaixonante
Os olhos de um só semblante
Um sorriso desconcertante

Eu?
Um ignorante
Preconceitos contra si
Os pensamentos não param de cair

E você?
Prova real, natural
Acaba com a ignorância de um ser normal

Faz ele se sentir bem
Faz ele se sentir mal
De um ignorante à um inocente
Passo até a ser decente
Perto de você, volto a me sentir
Gente.

domingo, 23 de junho de 2013

Eis aqui a segunda postagem como prometida:

...


Reticências retiradas
De onde não deviam
Do infinito,
Onde juntos,
Ficavam os pensamentos

Pensamentos intocáveis
Pensamentos abaláveis
Reticências que deveriam

Ser irretiráveis.
Olá queridos amigos,
Peço desculpas aos meus leitores pelo resquício de abandono nas últimas duas semanas. Infelizmente, este blogueiro também é vestibulando e, em função disso manteve-se afastado por esse período. Mas aqui vão as publicações desse fim de semana: um poema em memória de minha nona, Iva Hoffmann, e algo um pouco antigo, mas que achei conveniente e interessa expor nesse momento. Um grande abraço a todos!!

Carta de um vivo a um morto, ou vice e versa


Por entre os dedos, escorrem emoções;
Por entre os olhos, saudades
Por entre a vida, lição
Por entre o resto, lágrimas

Por entre as lágrimas, escorrem os olhos
Por entre os dedos, as saudades
Por entre as lições, a vida
Por entre as lágrimas, os restos

Restos de desejos
Restos de “te amos”
Restos de sorrisos
Restos de choros
Restos de memórias
Restos de “pra sempres”
Restos de “eternos”

E embora o eterno não seja pra sempre

Foi ótimo ser seu eterno neto enquanto o pra sempre durou.

domingo, 9 de junho de 2013

Sonhos de Domingo

Tenho saudades, não sei do que
Tenho saudades, não sei de quem

Talvez do tudo
Talvez do nada
Talvez de todos
Talvez ninguém

Talvez de mim
Por que não?
Um eu perdido, na escuridão
Um eu novo
Um eu velho
Um eu oculto
Absoluto

Talvez seja a alegria
Travestida,
Num domingo clichê,
Em agonia

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Interiores

Às vezes me pergunto: Por quê?
 Às vezes me pergunto: Por quem?
Será que é isso certo?
Vitimizar a si por alguém?

domingo, 2 de junho de 2013

sexta-feira, 31 de maio de 2013


                                                              Simples Complexidade
  
        A felicidade às vezes clandestina, às vezes mórbida, às vezes escondida, às vezes ausente. A felicidade, nem sempre plena, é o que nos move . Buscamos beber de cada gotinha que nos é permitida, espremendo até o fim a garrafa de alegria que nos dá a vida, e quando acaba, como sedentos em um deserto, saímos à procura por mais. 
       Muitas vezes, somos rodeados por ela, mas ocupados pela agonia, pela pressa, tomados pela irmã gêmea do mal, a tristeza, acabamos por não ouvi-la bater à porta, acenar à janela. E num lapso de medo e insegurança, deixamos as outras nos carregar. 
       Mas a vida, como boa mãe, vai te dar mais uma chance, e em seguida outra, e outra, e mais uma. Portanto, coloque os óculos que ela lhe oferece e acabe com essa hipermetropia da felicidade, enxergue aquilo que está a sua frente, que lhe está sendo oferecido diante dos olhos, volte a beber do mais gostoso da vida. Vamos tomar um trago de sorrisos, nos esbaldar na alegria, tomar banho de risadas e cobrir tudo com felicidade. 

Dedico este texto ao amigos: Lagartões (especialmente a: André Ramos, Lucas Bongiolo Pirolli e Gustavo Martins da Silva), Gabriela Rodrigues e aos Bros.