Atuando com Letras

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Da Hipocrisia 

Reviro-me
Corro
Desvio
Cubro
Descubro

Escondo
Fujo
Discuto
Finjo...
Escuto

Não há jeito.
Retorço-me em busca do fim,
Mas sempre retornas a mim

Vejo-me louco
Vejo-me são
Vejo-me santo
Vejo-me só

Vejo-me.
Cercado de tua maré
Vejo-te
Cercando-me, roubando-me a fé
Não há como fugir
Há como tentar,

Ficar em pé.

sábado, 20 de julho de 2013

Em homenagem ao dia do amigo:


Ter um amigo é: ter um músculo que nunca falha; uma muleta que nunca quebra; um ombro que nunca cansa; uma consciência que não descansa. Alguém que briga e "desbriga", concorda e "desconcorda" e, apesar de tudo, não solta a corda. Que te carrega e te dá uns murros, te coloca contra o muro, te abençoa e amaldiçoa. Que erra porque é humano, mas no fundo sempre te apóia. É o irmão que não tem o mesmo sangue, mas o mesmo coração. Que chora e dá risada, te apóia até na hora errada. É torcedor do time rival, que nesse momento "fecha o pau", mas depois te encontra pra comemorar, por pior que seja o tal. É enfim, as folhas, os parágrafos, os capítulos de descrições e vivências inacabáveis que um dia um gênio resumiu em uma só palavra: amigo.

Feliz dia do amigo a todos, e um grande abraço.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Eis o segundo...

Pra lá de Santarém


Impulsivo?
Inexpressível
Desprezível
O contrário, não é plausível

Romantismo?
Desnecessário
Obituário, da própria ocasiao

Do presente
Vivo agente
Do futuro
Vive a gente

Sempre no afora,
Nunca no agora

Sempre no muro
De um lado, o medo
Do outro, também
A tua alegria?

Teu medo mandou ao além.
Peço desculpas pelo afastamento do blog nas últimas duas semanas, e reafirmo que infelizmente essa sucedeu-se novamente em função do vestibular, do qual para minha tristeza ainda me vejo escravo. Porém, para minha alegria tenho ao menos leitores que gostam do que escrevo, imagino eu, e tenho o maior prazer de compartilhar com vocês algumas das letrinhas que costumo juntar.
Pois muito bem, vamos as nossas poesias dessas duas semanas. A primeira é uma homenagem/história a uma amiga minha minha Bruna Mocellin, já a segunda uma composição que achei novamente momentânea, espero que gostem. E antes do fim, deixo aqui um abraço ao grande amigo Felipe Sempe, como prometido.

Ignorância e Preconceito 


Embora sejam dois
Creio, não passam do mesmo conceito
Uma garota apaixonante
Os olhos de um só semblante
Um sorriso desconcertante

Eu?
Um ignorante
Preconceitos contra si
Os pensamentos não param de cair

E você?
Prova real, natural
Acaba com a ignorância de um ser normal

Faz ele se sentir bem
Faz ele se sentir mal
De um ignorante à um inocente
Passo até a ser decente
Perto de você, volto a me sentir
Gente.