Atuando com Letras

sexta-feira, 31 de maio de 2013


                                                              Simples Complexidade
  
        A felicidade às vezes clandestina, às vezes mórbida, às vezes escondida, às vezes ausente. A felicidade, nem sempre plena, é o que nos move . Buscamos beber de cada gotinha que nos é permitida, espremendo até o fim a garrafa de alegria que nos dá a vida, e quando acaba, como sedentos em um deserto, saímos à procura por mais. 
       Muitas vezes, somos rodeados por ela, mas ocupados pela agonia, pela pressa, tomados pela irmã gêmea do mal, a tristeza, acabamos por não ouvi-la bater à porta, acenar à janela. E num lapso de medo e insegurança, deixamos as outras nos carregar. 
       Mas a vida, como boa mãe, vai te dar mais uma chance, e em seguida outra, e outra, e mais uma. Portanto, coloque os óculos que ela lhe oferece e acabe com essa hipermetropia da felicidade, enxergue aquilo que está a sua frente, que lhe está sendo oferecido diante dos olhos, volte a beber do mais gostoso da vida. Vamos tomar um trago de sorrisos, nos esbaldar na alegria, tomar banho de risadas e cobrir tudo com felicidade. 

Dedico este texto ao amigos: Lagartões (especialmente a: André Ramos, Lucas Bongiolo Pirolli e Gustavo Martins da Silva), Gabriela Rodrigues e aos Bros.

Um comentário:

  1. O fim do texto me lembra uma cena de "Sociedade dos Poetas Mortos", na qual o personagem de Robin Willians diz "Não líamos só poesia, a deixávamos gotejar das nossas línguas, como mel." Que deixemos a poesia gotejar de nossas línguas e que bebamos do mais gostoso da vida :))

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