Simples Complexidade
A felicidade às vezes clandestina, às vezes mórbida, às vezes
escondida, às vezes ausente. A felicidade, nem sempre plena, é o que nos move . Buscamos beber de cada gotinha que nos é permitida, espremendo até o fim
a garrafa de alegria que nos dá a vida, e quando acaba, como sedentos em um
deserto, saímos à procura por mais.
Muitas vezes, somos rodeados por ela, mas
ocupados pela agonia, pela pressa, tomados pela
irmã gêmea do mal, a tristeza, acabamos por não ouvi-la bater à porta, acenar à
janela. E num lapso de medo e insegurança, deixamos as outras nos carregar.
Mas
a vida, como boa mãe, vai te dar mais uma chance, e em seguida outra, e outra,
e mais uma. Portanto, coloque os óculos que ela lhe oferece e acabe com essa
hipermetropia da felicidade, enxergue aquilo que está a sua frente, que lhe
está sendo oferecido diante dos olhos, volte a beber do mais gostoso da vida.
Vamos tomar um trago de sorrisos, nos esbaldar na alegria, tomar banho de
risadas e cobrir tudo com felicidade.
Dedico este texto ao amigos: Lagartões (especialmente a: André Ramos, Lucas Bongiolo Pirolli e Gustavo Martins da Silva), Gabriela Rodrigues e aos Bros.
O fim do texto me lembra uma cena de "Sociedade dos Poetas Mortos", na qual o personagem de Robin Willians diz "Não líamos só poesia, a deixávamos gotejar das nossas línguas, como mel." Que deixemos a poesia gotejar de nossas línguas e que bebamos do mais gostoso da vida :))
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