Atuando com Letras

quarta-feira, 12 de março de 2014

Pesadelo de Poeta


Poetando e poemando
Tinha medo de acabarem
Suas palavras, suas letrinhas
Suas pinturas de orações

Jovem louco, pois então,
Começou a economizar
Seus sorrisos se escascaram
As alegrias se afugentaram

Logo logo percebeu
Que a economia estava errada
Nas contas esquecera
Da variável mais cerrada

Leitura? Imaginação? Estudo?
Importantes, mas não tudo
A variável em questão era a vida a ser vivida
Sem vivência, só ausência

Foi presente
Fez presente
A vida retribuiu
Com infinitos quadros pro garoto,
Agora nunca mais ausente.

terça-feira, 11 de março de 2014

Para recomeçarmos bem o pós carnaval, abraço!


Que as nuvens não eram de algodão


Quando criança,
Deram-lhe:
Um lápis 
E uma borracha

Já um pouco maior
Tiraram-lhe a borracha,
Virou-se com o dedo

Quando quase grande,
Tiraram-lhe o lápis,
Viu-se maluco

Agora crescido,
Contaram-lhe a verdade.
Triste e inconformado,
Confuso e desajeitado,
Descobriu que a vida,
Era escrita à caneta.

Poema postado a pedido do amigo Matheus Oliveira.